Como sabemos, o coaching consiste em um conjunto de estratégias de capacitação comportamental, psicológica e emocional voltadas ao desenvolvimento pessoal e profissional de indivíduos. Do ponto de vista das organizações, o coaching também desempenha papéis importantes: facilitar a aprendizagem, desenvolver habilidades e disseminar conhecimentos são algumas delas.
Muito utilizado no ambiente profissional de países da América do Norte, Europa e Ásia, o coaching organizacional permite que os colaboradores de uma empresa possam alinhar suas decisões e ações profissionais aos seus propósitos, melhorando ambientes de trabalho, perfomances, desenvolvimento de projetos e alcance de resultados.
Neste, vamos discutir a importância do coaching nas organizações e identificar como a prática pode ser utilidade para melhorar os resultados de uma empresa.
O PAPEL DO COACHING NAS ORGANIZAÇÕES
Nas organizações, o coaching atua como um catalisador de crescimento e consolidação. Ele permite a criação de uma alicerce sólido, capacitando colaboradores de alta performance que estejam interessados em promover o desenvolvimento da empresa – principalmente por facilitar o aprendizado e as relações sociais no ambiente de trabalho.
Por ser um ambiente competitivo, o mundo dos negócios exige mudanças – estratégias mudam ou são reestruturadas, hábitos e ações precisam ser reavaliados etc. Os trabalhadores, por sua vez, precisam acompanhar essas mudanças e propor soluções. Ideias novas devem surgir para alimentar um mercado em constante mutação. Para isso, são necessários profissionais criativos e realizados, pois o mercado precisa de pessoas que queiram estar nele e inová-lo.
A palavra “trabalho” muitas vezes se relaciona a tédio – ter que fazer sempre a mesma coisa. Tédio é algo que desmotiva, mas com o coaching é possível identificar o que cada colaborador precisa fazer para se desenvolver, se sentir motivado e, consequentemente, melhorar a sua performance. Por meio do coaching, os colaboradores podem ser valorizados por seus pontos fortes e podem manifestar as áreas nas quais mais querem atingir um nível de excelência profissional.
Dessa maneira, é papel do coaching organizacional:
- Libertar o potencial de cada colaborador;
- Incentivar o autodesenvolvimento;
- Ajudar as pessoas a perceberem suas necessidades – individuais e do grupo;
- Compartilhar responsabilidades – ajudar o colaborador a encontrar respostas;
- Incentivar o aprendizado constante.
O coaching nas organizações, quando praticado de maneira eficaz, tem a capacidade de explorar o potencial dos colaboradores, valorizando suas opiniões e metas pessoais, instigando seus raciocínios e encorajando-os a tomar riscos capazes de fazer a empresa crescer. O coaching não ensina, ele ajuda a aprender.
Colaboradores que passam por um treinamento de coaching poderão, portanto, buscar novas soluções para o mercado, tendo suas habilidades como ponto de partida. Também nas organizações o coaching promove o auto-desenvolvimento, incentiva a colaboração entre profissionais – que compartilham seus conhecimentos e competências uns com os outros –, otimiza a comunicação, instiga desafios e delega responsabilidades.
O DIFERENCIAL DO COACHING EXECUTIVO
Com a eficácia do coaching mais que comprovada em vários departamentos que não só o organizacional, muitas empresas atualmente instrumentalizam seus líderes para atuarem como coaches internos, desenvolvendo e orientando seus profissioanais – “promovendo autoconhecimento, competências comportamentais, inteligência emocional e consequentemente relações mais produtivas resultando em mais produtividade e lucratividade”, segundo a coach Renata Lopes, autora do livro Desmistificando o coaching.
Isso é um grande diferencial no desenvolvimento da empresa, pois foca na evolução profissional e pessoal de seus funcionários, tornando-a um sistema com melhores condições de funcionamento. Dessa maneira, melhorar a qualidade da gestão da empresa se mostra como um fator crucial para o sucesso. Gestores que se tornam coaches têm a oportunidade de descobrir como os colaboradores respondem ao gerenciamento e como se tornarão mais produtivos e engajados em suas funções.
Os líderes que se tornam coaches começam a perceber melhoria nos seguintes pontos de sua liderança: parcerias, comportamento, habilidades, persistência e construção do ambiente.
O QUE É PRECISO?
Segundo Renata Lopes, antes de iniciar uma estratégia de coaching organizacional, é preciso dar atenção a algumas questões básicas. Entre elas:
- Estabelecer metas organizacionais e estratégicas com os coaches contratados antes que o processo se inicie;
- Encontrar um modelo de coaching que se enquadre ao DNA (valores, competências, missão, estratégias e pessoas) da empresa;
- Escolher coaches confiáveis, experientes e que trabalhem bem em conjunto – pois eles devem gerenciar o processo por inteiro, para garantir sua cosistência e qualidade;
- Garantir que os coaches estejam alinhados à cultura da organização;
- Permitir que cada cobalorador escolha seu próprio coach – deixando cada pessoa livre para participar do processo como achar melhor;
- Estabelecer princípios básicos de comunicação;
- Documentar feedbacks;
- Incluir métricas e avaliações no processo.
Por fim…
Assim como no desenvolvimento pessoal, o coaching pode ser um grande aliado na construção e sedimentação de empresas. Mais do que ajudar uma organização a atingir metas, a prática leva a profissionais a desenvolverem novas habilidades, atingir excelência e melhorar performances, tornando o ambiente de trabalho um lugar de motivação e crescimento. Nessa perspectiva, uma empresa com colaboradores motivados, em constante aprendizagem e satisteitos com seus desempenhos tem muito mais chances de sobreviver no mercado.
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