Na semana passada, o Curseduca publicou um post ressaltando a importância do português na vida profissional. Imprescindível nos tempos de hoje, o domínio do inglês é fundamental em vários setores da vida. É claro que nós devemos investir em dominar outros idiomas – porém não sem antes garantir um domínio impecável da nossa língua materna: a Língua Portuguesa.
Uma oportunidade de emprego fantástica pode ir por água abaixo se você, na entrevista, não souber falar corretamente. Isso sem contar que várias empresas adotam como norma aplicar testes de português para selecionar seus profissionais. Afinal, não dá para contar com um executivo que escreve emails de forma errada, ou que tropeça na hora de atender um cliente, não é mesmo?
Os erros mais comuns do português
É preciso estar sempre atento ao uso que se faz da Língua Portuguesa. Isso é fácil de entender: não falamos no trabalho da mesma forma como conversamos com os nossos amigos de infância, que também é diferente do modo como falamos com nossos pais. Cada local tem suas regras de uso do idioma, e é preciso segui-las, sob pena de não nos encaixarmos ao ambiente.
Alguns erros muito cometidos são imperdoáveis. Fique atento ao nosso pequeno guia, para não cometê-los novamente:
Pontuação
Uma vírgula fora do lugar pode dar um sentido totalmente diferente ao que você está tentando dizer. Essa confusão na pontuação aliada à ausência da fala, que transmite a entonação (em um email, por exemplo) é o motivo de milhares de desentendimentos que ocorrem diariamente – afinal, uma vírgula no lugar errado pode mudar todo o sentido da frase! Para não errar mais, confira nesse link alguns exemplos da utilização correta dos sinais de pontuação.
Uso do plural
Não dá para conversar com alguém que não utiliza o plural em suas frases. É inadmissível, e péssimo em locais de trabalho. Em entrevista então, nem pensar.
Gerundismo
Esqueça o “Vou estar fazendo”, “Vou estar retornando” ou “Vou estar checando”. Não tenha medo de falar diretamente: “Vou fazer”, “Retorno em tantas horas” ou “Vou checar agora”. Falar diretamente transmite segurança – ao contrário do uso excessivo do gerúndio, desnecessário na maioria das construções lingüísticas usadas no dia a dia.
Gírias
Outro erro que não dá nem para pensar em cometer. É o clássico uso inadequado da língua: falar no trabalho como se estivesse conversando com os amigos. Aqui também entram palavrões, totalmente proibidos na maioria dos ambientes de trabalho. Evite, evite, evite.
Lugares comuns
São os velhos clichês, as muletas da língua. Exemplos? “Fechar com chave de ouro”, “na cara do gol” e “dar a volta por cima” são alguns bastante utilizados. Não está errado, mas denota falta de criatividade. Na dúvida, evite.
O que fazer?
Cursos
Se você tem muita dificuldade com a norma culta da língua, pode valer a pena fazer um cursinho de Português, para melhorar a sua redação. Procure um bom curso em sua cidade (é uma modalidade muito comum, principalmente por conta da crescente demanda de cursos para quem está interessado em concursos públicos) e inscreva-se. Se não puder frequentar um presencial, há algumas boas opções de cursos EaD, em escolas conceituadas.
Ler, ler, ler
Não adianta: escrever bem exige prática e muita, muita leitura. É lendo que aprendemos, sem perceber, a norma culta da língua. Se você não gosta de ler, repense – e comece agora! Vale tudo: jornais, revistas, livros, textos mais elaborados na internet. Só não vale ficar parado! Ou você quer perder aquela vaga fantástica para alguém mais preparado que você?